terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Deepness

Meu cansaço está me matando
Minha cabeça dói
Meus olhos molham meu rosto
Minha boca sufoca com seu próprio silêncio
Minha voz se embarga por não dizer o que deve
Meu espírito confundi-se em si mesmo
Meus desejos me traem
Meus fundamentos desmoronam-se
Minhas convicções caluniam-se
Minhas contradições me apavoram
Meus seres preferidos me abandonam
Tudo junto, tudo fundo, tudo imundo...
Estou inundada de mim
E carente de meu ser
Seriedade,
Serenidade,
Sinceridade,
Severidade...
Isto sou eu,
Um poço sem fim

(Sheyla Fernandes - 11/10/2004)

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