Minha cabeça dói
Meus olhos molham meu rosto
Minha boca sufoca com seu próprio silêncio
Minha voz se embarga por não dizer o que deve
Meu espírito confundi-se em si mesmo
Meus desejos me traem
Meus fundamentos desmoronam-se
Minhas convicções caluniam-se
Minhas contradições me apavoram
Meus seres preferidos me abandonam
Tudo junto, tudo fundo, tudo imundo...
Estou inundada de mim
E carente de meu ser
Seriedade,
Serenidade,
Sinceridade,
Severidade...
Isto sou eu,
Um poço sem fim
(Sheyla Fernandes - 11/10/2004)
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