segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Madrugada. Uma hora da manhã??? Talvez... não tenho relógio aqui. Estou sozinha, pois todos foram para a festa na droga de praia. A luz na barraca não está muito forte, apenas o suficiente para eu enchergar o que escrevo. Chove e faz frio. A Janis já não chora mais para mim, pois acabou a pilha. Agora só amanhã, droga. Os únicos barulhos que escuto agora são os insetos, a poluição sonora que ousam chamar de música e os pingos da chuva na barraca. Para alguns isso seria a descrição perfeita do tédio, mas não para mim. Gosto de ficar sozinha em lugares quietos. Isso me faz pensar. E estou pensando, pensando em várias coisas, especialmente em você. Me pergunto onde você está agora, o que está fazendo, como está se sentindo, se pensou em mim em algum momento. Te procurei na praia sábado a tarde. Não te achei, então subi alguns morros e tentei explorar alguns lugares. Nunca me senti tão perto da morte.
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