Olhar para você ainda há pouco me fez ver o quanto você é frágil. Suas roupas simples, sua aparência humilde, sua falta de perspectiva com relação ao seu futuro (e acho que ao meu também), seus medos, seus vícios incontroláveis... Tudo isso me fez sentir tanta compaixão que me levou ao ponto de abraçá-lo, da mesma exata maneira que você me abraçava quando eu era criança. Tua força é uma virtude que invejo. Me arrependo por ter te dado tão pouco. Mas o teu descontrole sempre me petrificou. E ainda petrifica, pai.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
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